15 anos sem Dona Militana: a guardiã da cultura popular potiguar

Hoje, 19 de junho, completam-se 15 anos da morte da cantora potiguar Dona Militana. Reconhecida nacionalmente como a maior romanceira do Brasil, ela marcou gerações com sua voz única e um repertório que retratava o coração do povo nordestino, através de canções de arrepiar e que marcaram sua carreira. 

Mais que uma cantora, Dona Militana era um ícone cultural que ajudou a preservar e divulgar a cultura popular nordestina, especialmente o romance nordestino, que muitas vezes fica à margem dos grandes centros musicais. Seu trabalho foi um ato de resistência cultural, mantendo viva uma tradição que fala diretamente à alma do povo.

Quem foi Dona Militana?

Natural da cidade de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, Dona Militana, nome artístico de Militana Salustino do Nascimento, notabilizou por suas interpretações apaixonadas de romances nordestinos, um gênero que mistura poesia, música e histórias de amor e vida simples, mas cheia de intensidade.

Sem dúvida, sua voz forte e cheia de emoção toca fundo o coração de quem escuta, especialmente nós, nordestinos. A artista faleceu em 19 de junho de 2010, aos 85 anos. 

A potiguar deixou seu legado

Mais que uma cantora, Dona Militana era um ícone cultural que ajudou a preservar e divulgar a cultura popular nordestina, especialmente o romance nordestino, que muitas vezes fica à margem dos grandes centros musicais. Seu trabalho foi um ato de resistência cultural, mantendo viva uma tradição que fala diretamente à alma do povo.

15 anos depois: por que lembrar?

Celebrar 15 anos da morte de Dona Militana é lembrar da importância da cultura regional brasileira e da força da música como identidade.

É manter vivo o legado de uma mulher, potiguar, nordestina, que ganhou o mundo através da música. Em tempos de globalização e cultura massificada, lembrar artistas como ela é manter acesa a chama da diversidade cultural do Brasil.

Atualizado por último em: 20/06/2025 às 15:45