O termo América Latina é usado para referência aos países do continente americano, exceto Estados Unidos e Canadá, mas pelo fato de não ser nada oficial, não existem listas oficiais dos países que podem ser chamados de “latino-americanos”. 

A América Latina possui aproximadamente 660 milhões de habitantes, representando cerca de 8% da população mundial.

As fontes que referem-se sobre o assunto tem informações um pouco divergentes dos outros a respeito de quais países realmente fazem parte da América Latina.

Considera-se, no entanto, segundo o senso comum, que os países da América do Sul, América Central e o México componham a América Latina. A ONU usa uma designação parecida com essa, no entanto, exclui o Caribe e o México.

Ao contrário do que muitos pensam, América Latina não é um espaço geográfico, ou então um continente, mas sim, como citamos acima, um termo que refere-se aos países mencionados anteriormente.

Origem do nome

Usada pela primeira vez no século XIX por Napoleão Bonaparte – mesma época em que surgiu a expressão “Europa Latina” – o termo foi usado também por Michel Chevalier no ano de 1836, segundo fontes.

O termo, no entanto, foi consolidado por meio da criação da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe – CEPAL – no ano de 1948, pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas – ECOSOC – e, embora com algumas divergências, passou a ser utilizado amplamente para denominar os países latino-americanos.

Apesar das definições dadas no tópico anterior, algumas outras fontes acreditam que o termo é usado para agrupar os países dos continentes americanos cuja colonização se deu, predominantemente, por países latinos.

Essa denominação se encaixa com os países da Europa, colonizadores, como França, Espanha, Portugal, Romênia, entre outros, em que as línguas oficiais derivam do latim (como francês, português e espanhol, por exemplo).

De acordo com essa definição, existem outros países, além dos Estados Unidos e Canadá, que não fariam parte da América Latina: Suriname e Guiana, que foram colonizados pela Inglaterra e Holanda. Apesar disso, engloba alguns países do Caribe, também, como Cuba, República Dominicana e Haiti, que têm como línguas oficiais o espanhol ou o francês.

Economia

O Brasil, México e Argentina são os países latino-americanos mais ricos, e considerados emergentes, cujo PIB corresponde a 75% do total de todos os países da América Latina.

Além desses três, o Chile também tem destaque em produção e exportação de manufaturados e, de uma forma geral, os países são dependentes da exportação de commodities agrícolas e minerais.

Em sua grande maioria, os países encaram uma realidade social e econômica complicada, uma vez que há forte concentração de renda e uma grande desigualdade social, com exceção de Cuba, que possui economia socialista – única da América Latina.

Cidades mais populosas da América Latina

• São Paulo (Brasil): Com mais de 12 milhões de habitantes na cidade e cerca de 22 milhões na região metropolitana, é a maior cidade da América Latina e um dos principais centros econômicos do continente.

• Cidade do México (México): Aproximadamente 9 milhões de habitantes na capital e mais de 21 milhões na região metropolitana, é um dos maiores polos culturais e históricos da América Latina.

• Buenos Aires (Argentina): A capital argentina tem cerca de 3 milhões de habitantes na cidade e mais de 15 milhões na região metropolitana, sendo um centro cultural, econômico e político do país.

• Rio de Janeiro (Brasil): Com 6,7 milhões de habitantes na cidade e mais de 12 milhões na região metropolitana, é famosa por sua economia, turismo e eventos culturais.

• Lima (Peru): Aproximadamente 9 milhões de habitantes, concentrando grande parte da população do país e sendo o principal centro político e econômico do Peru.

• Bogotá (Colômbia): Com cerca de 8 milhões de habitantes, é a capital e maior cidade da Colômbia, importante centro administrativo e cultural.

• Outras cidades relevantes: Monterrey, Guadalajara, Santiago, Quito, Caracas e Guadalajara se destacam como centros populacionais, econômicos e culturais.